Dentre as centenas de bons grupos italianos de rock progressivo surgidos no início dos anos setenta, outro que se destaca pela qualidade em seu único álbum gravado e o Festa Mobile. Surgido a partir dos irmãos Boccuzzi, o grupo foi firmado em Bari e posteriormente se dirigiu para Roma onde junto com outros músicos assinaram com a RCA Victor pegando a onda do progressivo lançaram este Diario di Viaggio della Festa Mobile em 1973. O álbum conceitual é composto por cinco temas com uma música muito bem construída e cuja execução é extremamente bem-feita e alicerçada nos teclados de Giovanni Boccuzzi. Passando pelo rock sinfônico tão comum no pais e época, o grupo esbanja vitalidade criando variações onde guitarras pesadas e uma base de baixo e bateria fazem desta audição um momento de muito prazer.
Na maioria do tempo é o teclado que praticamente conduz a coisa toda. Assim como o ELP, é nesse instrumento que a base musical do grupo tem seus momentos mais interessantes. Para situar o ouvinte o grupo faz similaridades musicais com o grupo Museo Rosenbach, que no mesmo ano lançou sua obra prima Zarathustra e se tornou uma referência do gênero em todo o mundo.
Para comprovar isto basta ouvir a faixa Canto. A belíssima música faz com que cada instrumento tenha sua visibilidade e seja algo especial no disco. Basta prestar atenção no trabalho que o baterista Maurizio Cobianchi realiza perfeitamente sincronizado com o vocal e onde teclados, baixo e guitarras não ficam por menos. Mesmo que a voz de Renato Baldassari não esteja entre as melhores do gênero, ainda sim, dá conta do recado e é compensado pelo brilhante trabalho instrumental.
O álbum finaliza com Ritorno, faixa que com quase nove minutos de duração mantém o interesse e não destoa do clima inicial. Não se pode indicar o grupo como um nome de inovação no gênero, mas pode ser reconhecido pela sua qualificação técnica dentro do movimento progressivo do período. O disco hoje em dia, em seu formato original é uma das raridades redescobertas pelas edições digitais a partir dos anos 1990. Após o final do grupo, os irmãos Boccuzzi partem para outros projetos como a criação do grupo Il Baricentro, onde gravaram outros álbuns também na linha progressiva sinfônica. Fonte: Livro, O Maravilhoso e Desconhecido Mundo do Rock - Vol. 2, por Wagner Xavier. Adquira os seus acessando: www.rockraro.com.br.
Na maioria do tempo é o teclado que praticamente conduz a coisa toda. Assim como o ELP, é nesse instrumento que a base musical do grupo tem seus momentos mais interessantes. Para situar o ouvinte o grupo faz similaridades musicais com o grupo Museo Rosenbach, que no mesmo ano lançou sua obra prima Zarathustra e se tornou uma referência do gênero em todo o mundo.
Para comprovar isto basta ouvir a faixa Canto. A belíssima música faz com que cada instrumento tenha sua visibilidade e seja algo especial no disco. Basta prestar atenção no trabalho que o baterista Maurizio Cobianchi realiza perfeitamente sincronizado com o vocal e onde teclados, baixo e guitarras não ficam por menos. Mesmo que a voz de Renato Baldassari não esteja entre as melhores do gênero, ainda sim, dá conta do recado e é compensado pelo brilhante trabalho instrumental.
O álbum finaliza com Ritorno, faixa que com quase nove minutos de duração mantém o interesse e não destoa do clima inicial. Não se pode indicar o grupo como um nome de inovação no gênero, mas pode ser reconhecido pela sua qualificação técnica dentro do movimento progressivo do período. O disco hoje em dia, em seu formato original é uma das raridades redescobertas pelas edições digitais a partir dos anos 1990. Após o final do grupo, os irmãos Boccuzzi partem para outros projetos como a criação do grupo Il Baricentro, onde gravaram outros álbuns também na linha progressiva sinfônica. Fonte: Livro, O Maravilhoso e Desconhecido Mundo do Rock - Vol. 2, por Wagner Xavier. Adquira os seus acessando: www.rockraro.com.br.
Integrantes.
Renato Baldassari (Vocais)
Giovanni Boccuzzi (Teclados)
Alessio Alba (Guitarra)
Francesco Boccuzzi (Baixo e Teclado)
Maurizio Cobianchi (Bateria)
Giovanni Boccuzzi (Teclados)
Alessio Alba (Guitarra)
Francesco Boccuzzi (Baixo e Teclado)
Maurizio Cobianchi (Bateria)
01. La Corte di Hon (4:57)
02. Canto (6:11)
03. Aristea (5:06)
04. Ljalja (6:54)
05. Ritorno (8:44)
02. Canto (6:11)
03. Aristea (5:06)
04. Ljalja (6:54)
05. Ritorno (8:44)
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